sábado, 1 de fevereiro de 2014

Ensaio sobre o Rolezinho

Há pouco tempo, vi alguns falsos moralistas falando que a atitude do shopping JK Iguatemi de proibir o 'rolezaum', marcado por pseudos-marginais no Facebook, foi preconceituosa. De acordo com o jornalista que escreveu essa tal matéria, essa atitude impede o direito de ir e vir, e consagra a decisão do shopping a ser o Apartheid brasileiro.
Pois bem, meus caros... Aqui vai um videozinho para vocês que defendem os rolezinhos: https://www.youtube.com/watch?v=IkETxKgMQi8 Esse vídeo mostra um guarda sendo agredido pelos lindos, adoráveis e inofensivos jovens, que participaram desses rolezinhos.

Esses encontros [Se é que posso chamar assim, porque o que aconteceu no shopping Itaquera foi vandalismo/roubo, e essa briga só prova que essa gente, não está lá para se divertir] Foram marcados por Cantores de Funk (de onde mais poderia vir?) Essa foi uma forma de protesto contra a lei que proíbe os famosos fluxos, ou pancadões. (foda-se o jeito que você chama) Protestar contra os políticos que enchem o bolso com seu dinheiro, nada, né, vacilão?
Todos sabem que eu abomino o funk, se quiserem levar o próximo parágrafo como preconceito, por favor, fique a vontade.
Falar que o funk é coisa de marginal, se tornou clichê. Coincidência ou não, eu nunca conheci alguém que se auto intitule funkeiro, que não seja encrenqueiro. Quando não é encrenqueiro, é filhinho de papai, que se acha maior do que os outros porque tem tudo de mão beijada. 
Chega de me basear em texto de jornalista/moralista e vamos ao que interessa.
A atitude do shopping JK foi extremamente certa. Barrar pessoas na entrada do shopping para evitar tumultos, danos materiais, e até físicos (tendo em vista que, as pessoas que participam desses 'eventos', são mais truculentas do que a própria polícia) 
Não vi nenhum texto (nenhum mesmo), dizendo que os jovens que frequentam esses eventos, são pardos/negros, ou de uma classe mais baixa. [vide texto no fim deste, que diz que a atitude de proibir o 'rolezaum' foi preconceituosa] TEM MUITO PLAYBOY, FILHINHO DE PAPAI ENVOLVIDO. Então, antes de dizer merda, julgue-os pelas atitudes deles. São pseudos marginais SIM!! E não venha de mimimi dizendo que estou sendo preconceituoso, porque eu sei que você já julgou vários e vários menores de idade como marginais, ladrões, trombadinhas, batedores de carteira e etc. (principalmente aqueles lá do semáforo, que você ignora e fecha o vidro do carro... quem tem preconceito agora?) 
Achei pouco o que a policia fez. Marginais devem ser tratados como marginais. Vocês não sabem o veneno que é ver alguma coisa que você suou pra comprar ser levada por um bandidinho de merda, que bota a culpa da sua própria incapacidade de arranjar um emprego, no sistema... Você não sabe como é pra um lojista repor sua mercadoria... Isso se não tiver nenhum dano físico. A nossa polícia é ruim, isso é verdade, mas em certos assuntos, ela funciona! 
E pra terminar, uma frase para vocês.
"Pegue seu moralismo, enrola, e enfia no seu cu!" 
http://www.brasil247.com/pt/247/brasil/126654/Veto-a-rolezinho-consagra-o-apartheid-brasileiro.htm

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

DiaDosProfessores

Antes que os hipócritas comecem a vomitar no teclado(sei que já é tarde), dizendo algo sobre o que não costumam ser, ou praticar, deixarei aqui meu desabafo. 
Hoje é dia do professor. Profissional que batalha, que faz outros profissionais, e que são nada mais, nada menos do que heróis. Queria começar o texto, me desculpando pela nossa geração, que, infelizmente não costuma valorizar esse trabalho. Mais desculpas ainda, por ser mais um aluno dessa geração.
Repeti dois anos na escola, isso não significa que maltratei professor ou fiz bagunça. Pelo contrário.
Sempre respeitei os professores (pelo menos na sua presença), e é óbvio que até hoje fico com raiva quando eles passam trabalho manuscrito, pesquisa em grupo e me repreendem por motivos que eu ainda não entenda. Eu demorei dois anos pra perceber que eu deveria honrar esses profissionais. E nem se quer, percebi o bem que eles me faziam/fazem. Nos tratam como filhos, e mesmo assim, nós, muitas vezes os trocamos pelo fone de ouvido, pelos celulares, ou até pela conversa com o amigo do lado. Falo eu, do meu próprio erro.
Quando eu era mais novo, não tinha maturidade alguma; eu não enxergava o lado dos professores. A raiva que eles passam quando estão tentando explicar e tem alguém conversando, gritando, chamando para sanar uma duvida nada a ver com a explicação que está sendo dada, a cansativa explicação para um aluno que não entendeu, às vezes, ameaças de alunos, e aquela cara de pau ridícula, de quando um aluno é chamado atenção, olha para a cara do professor e diz: Não sou eu que estou fazendo bagunça...
Hoje, com 17 anos, sinto o 'peso' de ter repetido dois anos. Estou em uma sala onde tenho mais maturidade do que muita gente. Isso não me faz ser melhor do que ninguém, pelo contrário. Isso prova minha paciência e me ensina a viver com outras pessoas diferentes. Tirei dos meus erros, uma lição.
E a lição mais importante que tirei, foi a que aprendi lá no passado, quando eu era criança: Respeite e ouça os mais velhos.
Sou aluno. Ainda hoje fico feliz quando não tem aula, quem não fica? Claro que as vezes deixo de fazer lições por estar cansado de não fazer nada. Claro que ainda sou criança, e tenho muito o que aprender. Tanto com a vida, tanto com os professores...
Não repitam meu erro. Torço para que vocês não precisem de dois anos para levar esses anjos à sério. Valorize, ouça, abrace as palavras do seu educador.
Leve esse texto como um conselho.

Obrigado, professores.
Feliz dia do professor.

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Passarei mais tempo morto do que vivo. Por isso, o que tenho a dizer ao mundo não será dito em vida. O que tenho a dizer começará a ser dito em minha morte.

Imediatismo é dizer-se em vida e morrer junto com a própria morte. Suicídio é dizer-se em vida e impedir a fluidez da expressão pela eternidade. Se sua ausência não disser nada, sua presença foi inútil.
E basta um olhar pra te fazer lembrar de coisas que você achava ter perdido em suas memórias. 
Imagine dois corpos que, na medida em que se integram, não podem se soltar. A não ser sacrificando o pedaço que foi integrado. É como a paixão lida com os corações.
Acho que sou incapaz de viver com alguém que duvida de mim. Incapaz de viver com uma pessoa que não é capaz de perdoar, de acreditar que eu realmente posso gostar verdadeiramente dela. Gostar.
Amar é uma palavra muito forte e a partir de hoje não usarei isso para pessoas. É uma promessa minha.
Simplesmente, banalizaram isso. E por causa de outras pessoas que disseram isso, não é possível confiar em mais ninguém. Confiar de fato, exige amor. Pra exigir amor, você tem que ser digno. O ser humano não é capaz de amar. Talvez o amor seja uma ilusão, que nos tiram de si, para nos fazer enxergar o mundo de uma forma bonita.
Talvez você possa amar alguém de certa forma. Mas ninguém vai te amar como você ama alguém. Amor não correspondido vira ódio. Ninguém sente o que você ta sentindo. Portanto, amamos a tentativa fracassada de ser correspondido. É impossível 2 seres humanos igualar seus sentimentos um pelo outro. Sentimento é uma coisa incomparável. E tudo isso só gera dor, tristeza, ódio. Talvez o amor nem exista, talvez essa palavra foi criada pelo homem para resumir um sentimento maior do que o gostar. O gostar é suficiente. O amor é exagero.
Cansei. Não do mundo, Da negatividade que ele me proporciona. 
Abrir os olhos e perceber que a realidade é outra, é sinistro...